O reitor da Universidade Estadual da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio Damasceno, e a pró-reitora de extensão e Cultura, Débora de Mello Gonçales Sant'Ana, visitaram, na manhã desta quarta-feira (27), parceiros do escritório da província de Hyogo, no Japão, que tem laços comerciais com o Paraná.
O encontro ocorreu no escritório do grupo nipônico, em Curitiba, e foi acompanhado pela coordenadora de Ensino Superior da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Gisele Onuki. O anfitrião foi o diretor-presidente Nagata Nobuyuki, que representa o governo da província japonesa no Brasil, e outros membros do escritório, Cristiane Ueta e Megumi Goto.
O reitor entregou aos representantes do escritório um kit com cafés especiais de um grupo de mulheres produtoras, atendidas pelo projeto da professora do Departamento de Administração, Sandra Schiavi, que também atua no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPA /UEM). Economista de formação, a docente é líder do Grupo de Estudos em Estruturas Coordenadas (GECor), e estuda a coordenação de cadeias agroindustriais e estratégias para inserção de pequenos produtores em cadeias de alto valor agregado, como é o caso dos cafés especiais.
"A pareceria com o grupo de Hyogo nesta área de cafés especiais é importante para a UEM e para os pequenos produtores, que estão se inserindo em um mercado novo e promissor", destacou o reitor.
Cinquentanário - Na terça, dia 26, a pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC/UEM), foi uma das convidadas para palestrar na abertura da 19ª edição do Encontro Conversando sobre Extensão (Conex) e da 4ª edição do Encontro Anual de Extensão (Eaex), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Os eventos organizados pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais (Proex) fazem parte da comemoração dos 50 anos de extensão na UEPG. A abertura contou com a presença da Seti, autoridades da UEPG e pró-reitores de extensão das universidades estaduais do Paraná. Segundo a diretora de Extensão Universitária da UEPG, Sandra Maria Scheffer, em 2021, 312 trabalhos serão apresentados nos dois eventos extensionistas e "servem para mostrar a importância da Universidade para a sociedade".
O superintendente da Seti, Aldo Nelson Bona, lembrou que é por meio da extensão que a sociedade conhece a universidade. Mostrou, ainda, que o governo tem investido fortemente na área. "Só a Seti, sem contar os recursos da Fundação Araucária, investiu, nos últimos 3 anos, aproximadamente R$ 50 milhões nesta área. Devemos celebrar os 50 anos da UEPG reforçando a necessidade de convencer os órgãos do Estado que os recursos de ciência e tecnologia devem ser investidos cada vez mais na extensão".
A professora Débora focou a manifestação no tema do evento “50 anos de extensão: perspectivas de futuro”. Disse que a extensão deve ser a pauta da universidade pública, deve direcionar o ensino e a pesquisa. Para, ela, no futuro, a ideia é que não haja tripé, que essas atividades sejam construídas de maneira que a investigação seja inspirada no que a extensão consegue perceber no contato com a sociedade e que todo esse conhecimento contribua com o ensino.
"Esperamos que essas áreas se integrem com naturalidade. Só desta forma conseguiremos chegar ao princípio freiriano da universidade popular. O próprio Paulo Freire disse que ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo, pela realidade. Vivemos hoje a implementação da curricularização da extensão, que tem como objetivo formar o profissional do futuro, que vai precisar de competências para exercer profissões que ainda nem existem. Acreditamos que essa experiência, o contato com o mundo proporcionado pela extensão, pode contribuir muito para formação destes cidadãos do mundo", lembrou a pró-reitora da UEM.
O Conex e o Eaex seguem com atividades até quinta-feira (28), com apresentação de trabalhos, mesas-redonda e cafés virtuais.