Embora a metodologia do levantamento tenha mudado, pois até o ano passado se divulgava apenas até a posição de 1000+, a Universidade Estadual de Maringá (UEM), na colocação de 1200+, pontuou melhor em todos os critérios adotados no The Word University Ranking 2022.
Os maiores aumentos foram em qualidade da educação (de 20,3 para 22,8) e citação (11,3 para 13,1). Em educação, é observada a quantidade de professores doutores em relação ao número total de professores, a proporção de professores e alunos e a reputação acadêmica, em que as instituições são avaliadas por pesquisadores renomados mundialmente. A citação mede o índice de relevância e impacto de uma publicação realizada por pesquisadores da UEM.
O professor e pesquisador Bruno Montanari Razza, chefe da Divisão de Planos e Informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD) da UEM, esclarece que a mudança da metodologia não quer dizer que a UEM caiu ou subiu de posição, uma vez que aumentou a faixa de análise e também o numero de Intituições de Ensino Superior (IES) analisadas.
A avaliação levou em conta 13 indicadores, agrupados em cinco categorias: ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).
Ao todo, sete das 59 universidades brasileiras pesquisadas caíram em relação à lista anterior, revela a revista britânica Times Higher Education (THE), responsável pelo levantamento. O ranking, divulgado ontem (1º) traz a Universidade de São Paulo (USP) como a melhor instituição latino-americana, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a segunda brasileira mais bem posicionada, no grupo entre 401-500.
Em sua 18ª edição, o ranking avaliou mais de 1.600 instituições de ensino superior de 99 países.