A partir da esquerda: prefeito Fernando Brambilla, Julio Damasceno, Sandra Schiavi e Ricardo Dias Silva
Definir os detalhes para estabelecer o cronograma de atividades do projeto da Unidade Mista de Desenvolvimento Territorial (UMDT). Este foi o tema central de uma reunião nesta quinta-feira (17) entre gestores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). O encontro foi realizado no Gabinete da Reitoria e prevê contratações de pessoal.
Pelo convênio assinado entre UEM, Amusep e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Iapar-Emater), cabe à associação dos municípios contratar um profissional para exercer a função de articulador das ações. O papel dele será: organizar o calendário de atividades; reservar e preparar os locais dos eventos; convidar e confirmar presença do público; acompanhar e relatar o resultado das ações; e ser o interlocutor entre as instituições parceiras. Outra função é compreender e estar apto a explicar a dinâmica da metodologia a ser aplicada para consolidar o projeto regional.
Participaram da reunião: o reitor, Julio César Damasceno, o vice-reitor, Ricardo Dias Silva, a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEM, Sandra Schiavi, e o prefeito de Santa Fé-PR, Fernando Brambilla, também presidente da Amusep. “A UMDT vai estabelecer uma nova dinâmica para se pensar, planejar e alcançar resultados”, salienta Damasceno. “Resgatamos nossa parceria com a Amusep, que tem sido muito importante para o desenvolvimento regional, e construímos uma agenda comum. As instituições envolvidas são capazes de mobilizar a comunidade para imprimir o ritmo necessário para que os resultados apareçam”, destaca Dias Silva.
O presidente da Amusep garante que vai priorizar o assunto. “É um projeto aguardado com expectativa pelos prefeitos, pela perspectiva de implantar um novo olhar sobre as estratégias para estimular a geração de renda, de emprego e fixar as pessoas nas cidades de origem, com o consequente reflexo na arrecadação dos municípios”, diz Brambilla.
A etapa inicial do trabalho terá duração de dois anos. Neste período, haverá um amplo programa de capacitação. Primeiro, das equipes dos parceiros, que idealizaram o projeto, para se prepararem para atuar como multiplicadores da metodologia. Depois, dos líderes e de representantes dos vários segmentos das comunidades para conduzirem a implantação do projeto, nos respectivos municípios deles.
Inovadora e pioneira, a concepção da UMDT foi inspirada em uma experiência semelhante desenvolvida na França, tanto que técnicos e pesquisadores franceses vão dar suporte à aplicação da metodologia. A proposta é criar estratégias a partir do entendimento do mecanismo do que acontece, como acontece e como são encontradas as soluções para os problemas de cada comunidade.
Bolsistas
O papel da UEM é investir recursos no custeio e na contratação de bolsistas. As futuras vagas serão destinadas a graduandos e formados, os quais terão a missão de ministrar o programa de capacitação e reunir as informações necessárias para elaborar diagnósticos, além de apresentar sugestões de estratégias. O IDR entra com a equipe de técnicos e extensionistas. Para Schiavi, que coordena as ações da UMDT na UEM, é importante que os processos de contratação do articulador, pela associação, e dos bolsistas, pela universidade, ocorram de forma simultânea.
Reportagem produzida por Cláudio Galleti, da Assessoria de Imprensa da Amusep.