Foto: Unespar
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) em parceria com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), com o Conselho de Desenvolvimento de Campo Mourão (Codecam) e a Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) desenvolveram, sob a coordenação do professor Jorge Leandro Delconte Ferreira, da Unespar, um projeto de extensão visando o mapeamento das principais cadeias estratégicas do município de Campo Mourão. Relatório foi entregue ao município nesta sexta-feira (3), em solenidade realizada na Associação Comercial Industrial da cidade.
No documento os pesquisadores identificam importantes desafios tecnológicos e mercadológicos de 11 cadeias produtivas: carne bovina, carne de frango, construção civil, eletrodomésticos, fabricação de equipamentos, farinha de mandioca, farinha de trigo, moveleira, papel, soja e têxtil. A nível municipal e regional foi proposto um conjunto de políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento econômico territorial do município.
Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, essa iniciativa é de fundamental importância. “Está alinhada com aquilo que temos buscado cada vez mais: que nossas universidades possam atender as demandas da comunidade. Os resultados, entregues pelos nossos pesquisadores, vão servir como subsídio para a criação e planejamento de novas políticas públicas, beneficiando a população da região”, enfatiza.
O reitor da UEM, Julio Damasceno, também esteve presente na cerimônia. Para ele, o projeto evidencia a importância das universidades estaduais no desenvolvimento econômico do Paraná. “As universidades públicas do Paraná têm sido, são e serão sempre essenciais e importantes para o desenvolvimento do nosso Estado, sobretudo de uma sociedade em que cada vez mais a informação é o principal elemento determinante do ritmo de desenvolvimento das regiões”, destaca.
Além de subsidiar ações do Conselho e seus parceiros locais, servindo como suporte para um importante projeto em andamento em Campo Mourão - o Programa Vocações Regionais Sustentáveis -, o relatório está atrelado a um projeto de pesquisa na UEM. “Esse projeto diz respeito ao desenvolvimento de uma metodologia que gerou como produto uma forma (incremental) robusta de identificação e análise de cadeias, com potencial de produção científica e de replicação em outras regiões”, explica Alexandre Florindo Alves, membro da equipe do projeto de extensão em Campo Mourão e coordenador da proposta na UEM.
A pesquisa contou com o investimento da Seti, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), no valor de R$ 104,4 mil.