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O Dia do Agricultor foi lembrado ontem (28). Em comemoração, no Câmpus Fazenda de Umuarama da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi realizado, na tarde de quarta-feira, um Dia de Campo. Com presença da Reitoria, foram apresentadas pesquisas agronômicas recentemente realizadas, bem como benfeitorias feitas no Câmpus Regional de Umuarama (CAU).
Pesquisadores docentes e discentes do Departamento de Ciências Agronômicas (DCA) da UEM estão alcançando o dobro ou até o triplo de plumas em uma lavoura de algodão por meio da adoção de um bom manejo de irrigação e controle de pragas agrícolas na fase produtiva. O estudo é liderado pelos professores João Paulo Francisco e Julio César Guerreiro. Houve colheita de parte do algodão e houve presença de docentes, alunos, produtores rurais e imprensa no Dia de Campo.
“O Dia de Campo tem o objetivo de estimular agricultores, técnicos e estudantes no sentido de construir conhecimentos e demonstrar inovações agronômicas obtidas através de pesquisas apoiadas pela Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar) e pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA)”, destaca Guerreiro. Também é momento para se comprovar as viabilidades econômica, social e ambiental da retomada do desenvolvimento do algodão e de sua cadeia produtiva “como opção de cultivo a ser adotada em primeira ou segunda safra para o estado do Paraná”.
Pesquisadores estão alcançando o dobro ou até o triplo de plumas em uma lavoura de algodão
O vice-reitor da UEM, Ricardo Dias Silva, vê os resultados como promissores. Ele falou no evento, assim como: Francisco e Guerreiro; o diretor do CAU, Rodrigo Tartari; o diretor-presidente da Acopar, Almir Montecelli; o coordenador técnico da Acopar, Otaviano Lelis; e os consultores da Acopar, Wilson Paes de Almeida e Ruy Seiji Yamaoka. “Nosso foco prioritário é o desenvolvimento regional por meio de pesquisas, desenvolvimento científico e tecnológico, extensão e formação, tanto em graduação quanto em pós-graduação”, frisa Dias Silva.
Saiba mais - De acordo com o governo federal, as estimativas apontam que o Agro brasileiro alimenta cerca de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo. E segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de grãos 2020/21 alcança a marca de 264,8 milhões de toneladas, o que equivale a 7,9 milhões de toneladas a mais do que no período anterior.
Rodrigo Tartari, diretor do Câmpus Regional de Umuarama (CAU) da UEM
Almir Montecelli, diretor-presidente da Associação dos Cotonicultores Paranaenses (Acopar)
Melhorias no CAU
O CAU da UEM, em Umuarama, é formado por duas unidades: o Câmpus de Tecnologia (CTC), com aproximadamente 5 mil m² e onde recentemente ocorreu uma reforma no bloco de ensino, com conserto de pisos e pintura, e o Câmpus Fazenda, com área de 64 alqueires.
Por meio de emendas parlamentares e com articulação do ex-diretor do Câmpus Fazenda, Jefferson Botelho Soares, e da gestão da UEM, recentemente foram adquiridos maquinários agrícolas. Dias Silva aponta que um dos desafios da UEM é tornar o Câmpus Fazenda cada vez mais sustentável. “Com a chegada desses novos equipamentos, vislumbramos a possibilidade de prestar serviços de agricultura na região e também outras possibilidades que venham a tornar a captação de recursos do Câmpus Fazenda mais ampliada”, diz o vice-reitor.
Com apoio da Prefeitura do Câmpus Universitário (PCU) são feitas reformas elétricas nas unidades do CAU e para a semana que vem iniciará o conserto de telhados de um laboratório e da fábrica de ração. Para aprimorar o sistema de monitoramento, também foram instaladas câmeras, adquiridas à época da gestão de Botelho. Ontem, o vice-reitor se reuniu com gestores do Hospital Veterinário Universitário (HVU), do CAU e do Centro de Ciências Agrárias (CCA) para tratar de demandas e propostas, sobretudo voltadas ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão.
