O Centro de Melhoramento Genético de Tilápias da Universidade Estadual de Maringá (UEM), localizado em Floriano, distrito de Maringá, recebeu na sexta-feira (28) a visita do Secretário Nacional da Pesca e Agricultura, Jorge Seif.
O Centro de Melhoramento Genético desenvolve, desde 2005, o Programa Tilápia Tilamax de grande importância para a tilapicultura brasileira, sendo referência na América Latina.
De acordo com Ricardo Pereira Ribeiro, coordenador do programa Tilapia Tilamax, as atividades são desenvolvidas com restrições em função do orçamento. “Nossa necessidade maior é melhorar a estrutura do Centro de Quarentena, onde ficam alojadas as matrizes. Lá o material genético fica isolado de eventuais patógenos que podem chegar ao Brasil”, explica.
Seif reconheceu a importância da pesquisa e desenvolvimento e manifestou seu apoio para que o Centro de Melhoramento Genético se torne um espaço de pesquisa de excelência.
Estiveram presentes para a apresentação do espaço e do programa de melhoramento, Julio Damasceno, reitor da UEM; Alessandro Santos da Rocha, chefe de gabinete da Reitoria; Carlos Oliveira, professor do departamento de Zootecnia; Luiz Fernando Cótica, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM; Adriana Aparecida Pinto, diretora do Centro de Ciências Agrárias; Elflay Miranda, assessor de relações institucionais do Hospital Universitário Regional de Maringá; Aline Sleutjes, deputada federal; Ivonéia Furtado, prefeita de Mandaguari; Érica Sanches, consultora na área de agronegócios do Sebrae; e alunos do curso de Zootecnia.
Visitantes conheceram as instalações do projeto da aquaponia
Aquaponia
Esse é um dentre os diversos projetos desenvolvidos no Centro de Melhoramento Genético. Criado por Gabriel Oliveira, do 4 º ano de Zootecnia e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), com a orientação do professor Carlos Oliveira, o projeto permite a criação de tilápias e hortaliças em um pequeno espaço, para consumo familiar.
Para esse tipo de produção é utilizado uma caixa de cultivo, de 2.000 litros de água e outras duas caixas menores que servirão para decantar a matéria orgânica.
A amônia e o nitrito, junto às fezes diluídas na água passam pela segunda caixa, o decantador, onde fica o excesso de carga orgânica. Os minerais vão para a terceira caixa, chamada de filtro biológico,em que sofrerá ações de bactérias que deixará os minerais disponíveis na água, que circula pelas canaletas de cultivo para a irrigação das plantas.
Esse processo garante uma água de melhor qualidade para os peixes e uma economia de até 90% da água, comparado aos cultivos normais, podendo produzir até 30 k de peixes por m3.