Concedida à Universidade Estadual de Maringá (UEM) no dia 30 de março, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a patente se refere ao estudo intitulado “Obtenção de neolignanas com atividade antimicobacteriana”. As neolignanas são substâncias orgânicas vegetais com potencial de ação para o tratamento da tuberculose.
O processo desenvolvido pelos pesquisadores da universidade permite a extração de neolignanas da planta Piper regnellii (conhecida por pariparoba), de maneira muito mais rápida, barata e sem causar prejuízos para o meio ambiente.
A equipe responsável pelo estudo foi liderada pela professora Regiane Bertin de Lima Scodro, docente do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PCS), à época doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PCF).
Também faziam parte da equipe os docentes do PCF Diógenes Aparício Garcia Cortez (in memoriam), Rosilene Fressatti Cardoso (DAB), Vera Lucia Dias Siqueira (DAB), Lúcio Cardozo Filho, do Departamento de Engenharia Química (DEQ), Benedito Prado Dias Filho, do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS), e as estudantes Claudia Terencio Agostinho Pires, do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia (PBF), Vanessa da Silva Carrara, do PCF, e Caroline Ortega Terra Lemos, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PEQ).
De acordo com Regiane, o processo empregado pode ser utilizado na elaboração de protótipos de fármacos, o que pode ajudar na busca de novas opções no tratamento da tuberculose. Ela também acrescenta que novos estudos, acerca de como as neolignanas interagem com o micro-organismo causador da doença, já estão em planejamento e permitirão parcerias entre a UEM e instituições de nível nacional e internacional.
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