Um estudo coordenado pela professora Jeane Visentainer (foto), do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS), da Universidade Estadual de Maringá, foi premiado como o melhor trabalho em imunogenética durante o XVI Encontro de Histocompatibilidade e Imunogenética, realizado, em agosto, em Fortaleza, como parte do XX Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO).
Nós conversamos com a professora Jeane Visentainer, do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS), da Universidade Estadual de Maringá sobre o trabalho que vem sendo feito.
O estudo relaciona a presença de determinadas citocinas, como a Interleucina 17, na Doença de Chagas. Vale dizer que interleucinas são substâncias liberadas por células que controlam a resposta imunológica, suprimindo ou aumentando esta resposta, dependendo da forma clínica da doença. Um exemplo foi o estudo premiado, que mostrou uma associação de marcadores da resposta imune (Interleucina 17) com a forma mais grave da Doença de Chagas, a cardiomiopatia chagásica crônica.
Para desenvolver a pesquisa, Jeane e seus alunos orientados contaram com a participação de moradores das regiões sul e sudeste do Brasil como voluntários no estudo.
Confira a entrevista: