A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está sediando a terceira reunião do comitê do Projeto Seda, a ser encerrada hoje (14). Inserido no Programa de Cooperação Triangular (Adelante) e mantido com recursos da União Europeia, o projeto é formado por grupos de pesquisas do Brasil, Argentina, Colômbia, México, Equador, Cuba e com apoio de instituições da Itália e Portugal. Ele busca contribuir com a redução da pobreza na região da América Latina e Caribe por meio da atividade de sericultura com uma abordagem sustentável e agregação ao valor local.
O objetivo principal deste encontro é apresentar as atividades realizadas e os resultados obtidos pelo grupo de pesquisa do Brasil para os referentes dos outros países, além de promover visitas a cinco das sete associações premiadas no País, sendo elas: Associação de Sericicultores de Araruna (Araseda); Associação de Sericicultores de Cândido de Abreu; Associação Brasileira da Seda (Abraseda); Associação Flávia Cristina e Associação dos Agricultores Futuro Melhor.
Com início na terça-feira (11), neste dia foi realizada uma recepção na universidade com a presença da professora da UEM e coordenadora do grupo de pesquisa do Brasil, Maria Aparecida Fernardez, da vice-reitora da UEM Gisele Mendes, do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), Mauro Sá Ravagnani, do diretor do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Luiz Carlos Gomes, do coordenador do Escritório de Cooperação Internacional (ECI), Renato Leão Rego, além de outras autoridades.
Os pesquisadores estrangeiros participantes são: a coordenadora geral do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) da Argentina, Patrícia Marino; o coordenador de Portugal, Raul Manuel Esteves De Sousa Fangueiro; o coordenador do México, Carlos Victor Muñoz Ruiz; o coordenador da Argentina, Francisco Jose Pescio; a coordenadora de Cuba, Marlene Prieto Abreu; a coordenadora da Colômbia, Adriana Maria Restrepo Osorio; a coordenadora do Equador, Sandra Luisa Soria Re; da Argentina, Samanta Dobler, Carlos Hugo Enciso, Rocio Pujol, Maria Eugenia Suaréz e Hernán Lucas Zunini; de Cuba, Luis Alberto Hernandez Oliveira e Dayron Martin Prieto.
Com início em setembro de 2019, o projeto visa melhorar as capacidades técnicas e produtivas entre os grupos associados. O grupo do Brasil é responsável por realizar atividades de ensino, pesquisa, inovação e extensão. Ele é formado pela coordenadora do grupo, Maria Fernandez; pela professora do Departamento de Biotecnologia, Genética e Biologia Celular (DBC), Ana Silvia Lapenta; pelo coodernador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PBC), Marco Aurélio Schüler de Oliveira; pelo professor do câmpus de Umuarama e do PBC, Flávio Augusto Vicente Seixas; pelas professoras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro e Rose Meire Costa e pela professora da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Alessandra A. Silva. Atualmente, o grupo vem intensificando a análise de pequenos RNAs e de compostos contra o baculovírus, causador da doença amarelidão, que afeta a produção sericícola.
*Texto redigido com a supervisão dos jornalistas da Assessoria de Comunicação Social (ASC)