O projeto de popularização científica Conexão Ciência - C² volta às atividades, a partir desta quinta-feira, dia 9 março, com uma nova responsabilidade: dar vida a parte das ações do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação de Divulgação Científica e Educação para a Ciência (Napi). O objetivo do C² é dar visibilidade à produção da ciência paranaense. Após uma pausa, a segunda fase do projeto vai contar com novas parcerias e muitas novidades para a valorização da produção de conhecimento do Paraná, agora, com financiamento da Fundação Araucária (FA).
O C² fortalece a conexão entre sociedade e ciência por meio de produtos multimidiáticos e inovadores. Diferentes públicos, especialmente a comunidade não acadêmica, podem identificar a ciência no cotidiano de maneira descomplicada. A plataforma on-line da iniciativa prevê publicações semanais que juntam a esfera jornalística e científica em reportagens que reúnem textos, imagens, vídeos, infográficos e podcasts.
Lançado em junho de 2021, o Conexão Ciência é resultado, em princípio, de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
“Na verdade, o Conexão Ciência foi idealizado como uma forma de concretizar a Rede de Popularização da Ciência do Paraná (Repopar). O trabalho desenvolvido pelo C² atraiu a atenção da Fundação Araucária, que apoia o desenvolvimento científico e tecnológico do Paraná. Com isso, foram abertas outras frentes como o Paraná Faz Ciência, uma plataforma que reúne informações sobre eventos e ações científicas no Estado. E, agora, essas iniciativas são o suporte do núcleo de Divulgação Científica do NAPI, coordenado pela professora Débora de Mello Sant’Ana, da UEM. Este engloba o C², o Paraná Faz Ciência e, em breve, outros Arranjos que já estão sendo pensados, a partir de uma parceria entre a Seti, a Araucária e as IEES”, explica a jornalista e coordenadora-executiva do C², Ana Paula Machado Velho. Ela ainda lembra que os Napi são uma proposta da Fundação Araucária para unir as redes colaborativas de pesquisa voltadas à ativação e à consolidação de ecossistemas de inovação do Paraná.
Retomada:O C² teve uma pausa de seis meses, em 2022, devido à suspensão de seleção de bolsistas no período eleitoral. Mas, a partir deste mês de março, volta com novidades: a participação das outras seis universidades estaduais do Paraná, para que os projetos científicos desenvolvidos por essas instituições também possam ser divulgados. Para isso, entraram novos jornalistas, artistas, professores e estudantes de comunicação.
Segundo a coordenadora-geral do Conexão Ciência, a professora da UEM Débora de Mello Sant´Ana, a primeira fase do projeto divulgou, majoritariamente, projetos científicos da Universidade de Maringá. “Agora, estamos empolgados em anunciar que a ciência desenvolvida em outras instituições estaduais também terá visibilidade na plataforma do C². Com a colaboração de cientistas de universidades de outras regiões do Paraná, teremos uma abrangência maior de temas nas nossas publicações, já que cada região normalmente tem foco em assuntos de pesquisa diferentes. Assim, os cidadãos paranaenses também poderão saber, de forma descomplicada, como parte dos impostos pagos por eles são investidos em desenvolvimento tecnológico e científico”, explica Débora.
Com as novidades, vêm muitos desafios, aponta a coordenadora Ana Paula Machado Velho. Unir as equipes de cientistas e jornalistas de todas as universidades que farão parte do C² será uma grande missão. “O que nos move é sermos desafiados a produzir conteúdo de qualidade e acessível ao público em geral. Levar a ciência até as pessoas e mostrar a elas o trabalho desenvolvido por cientistas paranaenses é a nossa paixão”, anuncia a jornalista que hoje comanda a equipe no espaço do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi/UEM).
As primeiras publicações da nova fase do Conexão Ciência – C² já estão no ar. Em comemoração ao mês da mulher, as matérias de estreia são “Mulheres na Filosofia” e “Educação Sexual em Corpos Dissidentes”. Não deixe de conferir a plataforma on-line do Conexão Ciência.
*Texto redigido em colaboração com a estagiária do Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi), Luiza da Costa, aluna do curso de Comunicação e Multimeios da UEM.