Com planejamento de 2020 a 2024, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem ampliado a acessibilidade às suas edificações para melhor atender a sociedade. Nos últimos anos, a Prefeitura do Câmpus Universitário (PCU), com apoio da Reitoria, tem orçado e feito projetos de obras de pequena escala, tais como banheiros acessíveis, corrimãos, pinturas, pisos podotáteis (auxílio para cegos), pinturas para reservas de vagas de estacionamento para cadeirantes e rampas em calçadas. Também estão previstas instalações de elevadores, rampas internas e plataformas de elevação.
As melhorias na UEM atendem a legislação nacional vigente (Norma Brasileira/NBR 9.050/20 e Decreto Federal 5.296/04) e são um claro benefício social. “A acessibilidade é uma pauta inclusiva: possibilita que todo e qualquer cidadão que desenvolva atividades aqui dentro possa ter sua mobilidade facilitada, acessar suas atividades e pertencer ao espaço”, justifica Tânia Nunes Galvão Verri, diretora de Obras e Projetos (DOP) da UEM. Promover acessibilidade é dar autonomia ao cidadão!
Verri conta que nos dois últimos anos foram realizadas duas licitações (para áreas internas e externas), das quais foram designadas empresas executoras dos projetos desenvolvidos pela PCU. Inicialmente foram feitos levantamentos e privilegiados, para receber as obras de acessibilidade, os locais com altíssima concentração de pessoas, por exemplo a Biblioteca Central (BCE), o Restaurante Universitário (RU) e os blocos didáticos (onde estão as salas de aula). Eventualmente, prioridades podem ser revistas.
A diretora da DOP da PCU ressalta que o câmpus sede fica perto de um fundo de vale e que, portanto, apresenta uma topografia bastante irregular. Ou seja, exige adequações para que, apesar dos desníveis, todos consigam se locomover de maneira facilitada, especialmente as pessoas com deficiência e aquelas com restrições permanentes ou temporárias de mobilidade. Nos banheiros acessíveis, por exemplo, as divisórias são maiores, os vasos sanitários e as pias diferenciados, há barras de apoio e botões de pânico, e o acionamento das torneiras se dá de maneira distinta da tradicional.