O domingo (8), Dia das Mães, foi marcado pelo nascimento de uma cordeirinha no espaço de animais da 48ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá - Expoingá 2022. O parto foi acompanhado pela equipe de alunos do projeto Green_Cheap, do curso de Zootecnia, que atua na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
As alunas Juliane Reis, Vitória Tereza de Pádua e Maria Eduarda Estevão são pesquisadoras do setor de ovinocultura da FEI, especificamente, do grupo Green_Cheap. “Nossa pesquisa se chama Green, que é verde, em inglês, porque nós apostamos no sistema de nutrição a pasto. Um sistema barato que possa ser usado pelo produtor rural familiar. Nossas pesquisas mostram que é uma opção de nutrição que dá resultado”, explicou Vitória.
No espaço da FEI na Expoingá podiam ser vistas seis gerações de ovelhas do projeto, nascidas de 2017 a 2022. A última foi parida ali mesmo, na Feira. As estudantes, inclusive, estão pedido a contribuição da população para dar nome a cordeirinha. A população pode votar no @pec.uem, do Instagram.
Quem também estava presente no espaço de animais do Parque de Exposições era o grupo de alunos de Zootecnia da UEM, ligado à Associação de Associação Paranaense dos Estudantes de Zootecnia (Apez).
MBP
Depois de inaugurado no sábado, o espaço do Museu da Bacia do Paraná (MBP) começou a receber visitas, no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. A família Queiroz, por exemplo, esteve lá. O pai Michel, fez Letras na UEM, e estava mostrando as fotos do Horto Florestal para a filha, Raquel, e a mulher, Graciele, lugar que frequentou durante a infância. “Minha família chegou à Maringá, em 1958, e a gente viu coisas que outras pessoas, que, aqueles que chegaram depois, não conheceram. E estas fotos aqui podem mostrar esses locais para as pessoas”, disse Michel.
Um integrante da família Faccin, Guilherme, era um dos monitores do MBP. Os Faccin foram incentivadores da cultura no Paraná, não só em Presidente Castelo Branco, mas também em Maringá, onde moraram. Eles receberam muitas vezes dois artistas italianos famosos, que acabaram deixando muitas obras por aqui. “A família criou um elo com Mario Bargero e Sara Massoco, que vinham passar verões aqui no Brasil, e eles acabaram produzindo obras que contam a história do nosso Estado, porque utilizaram ferramentas e outros objetos do cotidiano das pessoas. Várias destas peças ficaram com a família Faccin e foram doadas para a UEM. Hoje, fazem parte do acervo do Museu Dinâmico Interdisciplinar, o Mudi, e foram emprestadas para o Museu da Bacia do Paraná, que conta da história da nossa região”, explicou Guilherme, que cursa Administração.
O coordenador do MBP, José Henrique Rollo Gonçalves, disse que, apesar de ter sido uma empreitada complicada levar o acervo para o Parque de Exposições, é importante apresentar as imagens que contam a história de Maringá. “O acervo estava há quase 40 anos em uma casa de madeira característica dos primeiros anos da cidade de Maringá. Agora, esse espaço precisa de manutenção e estávamos fechados. A vinda à Expoingá coloca esse material em contato com as pessoas, novamente. São fotos e maquetes, essas últimas viabilizadas pelo vice-reitor, Ricardo Dias Silva, que é arquiteto”, explicou Rollo.
O vice-reitor lembrou que, em 2022, a UEM participa da Expoingá demonstrando sua forte atuação na produção e disseminação do conhecimento científico, assim como para valorização da cultura e da assistência à saúde. “A instituição é uma grande protagonista no desenvolvimento regional, ao mesmo tempo que aponta em direção à internacionalização de suas ações de forma planejada. Em sua participação, numa das maiores feiras do país, interage com a sociedade se fazendo conhecer e promovendo uma troca valiosa de informações com o setor agroindustrial e com a população em geral, que visita nossos estandes, exposições e participa de nossos eventos, como o espaço histórico do Museu da Bacia do Paraná”, aponta Silva, na foto abaixo, ao lado do chefe de gabinete da reitoria, Alessandro da Rocha.
Domingo, no estande no Pavilhão Azul, estiveram presentes: o grupo de pesquisa de cunicultura da FEI, que mostrou toda a abordagem que fazem na produção de coelhos; o Banco de Leite do Hospital Universitário Regional de Maringá, que ofereceu informações sobre o processo de captação e distribuição de leite humano, na nossa região; o Grupo Gpbee, de Zootecnia, que faz pesquisas com abelhas; e o projeto de Robótica da UEM, que reúne integrantes de Engenharia, Física, Química. O integrante Lucas Freitas Bezerra mostrou o projeto inicial que pretende substituir a atuação humana em diversas situações. “Esse robô poderá ser usado para manipular coisas quentes, por exemplo, ou em outras situações que se quer evitar acidentes com pessoas”, detalhou o estudante.
Dia 9
No Pavilhão Branco, ainda é possível visitar a Expociência, com os giroscópios, alguns experimentos de Física e Matemática, as exposições com ambientes da mata atlântica e outros biomas do Paraná.
Na Exposaúde, também no Pavilhão Branco, haverá a Simulação UTI Covid, chamada de isolamento. O HUM irá montar um cenário simulando uma unidade crítica como foi para o atendimento da COVID. Haverá também em vários momentos a oferta de treinamento para o público em geral sobre manobras de reanimação cardiopulmonar, coordenado pelo professor Carlos Edmundo Fontes Rodrigues e executada por alunos da medicina.
Na área do Agromuseu, além do Museu da Bacia do Paraná, tem a Trilha Ecológica do Museu Dinâmico Interdisciplinar, da UEM.
Nesta segunda (9), no Pavilhão Azul, é dia de conhecer o projeto Dr. Genética, as atividades do Instituto de Estudos Japoneses (IEJ), e o Mestrado Profissional em Agroecologia da UEM. “Apareça no nosso estande para conversar com a gente. Temos muitas curiosidades para mostrar”, convida da coordenadora do mestrado, Kátia Regina Freitas Schwan-Estrada.
Não perca. É a UEM na Expoingá!