O Teatro e Centro de Eventos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) voltou à pauta de discussão na última sexta-feira (25), quando o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação da Prefeitura de Maringá, Marcos Cordiolli, reuniu-se com Julio César Damasceno e Luiz Fernando Cótica, respectivamente, reitor e o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM. Destacando que a capacidade de recepção de eventos é um gargalo para cidade hoje em dia, o secretário falou em obter apoio da sociedade civil organizada para a reivindicação de verba com intenção de finalizar a obra.
Com capacidade média de 1.700 pessoas, em uma área de cerca de 5 mil m², a obra demandaria aproximadamente R$ 28 milhões para ser concluída. Além de teatro, o espaço prevê seis salas de apoio e estacionamento em seu entorno para aproximadamente mil veículos, incluindo vagas para ônibus. O projeto ainda engloba um auditório capaz de abrigar mil pessoas, foyer com cyber café e salas para minicursos.
Tecnologia, versatilidade e sustentabilidade são marcas do Teatro e Centro de Eventos que tem capacidade para suprir as demandas das comunidades interna e externa
Segundo Cordiolli, Maringá passou a ser uma cidade atrativa, inclusive no setor de turismo e de eventos, por isso um centro de convenções com esse porte seria estratégico no atendimento dessa demanda crescente. Ele defende que a sociedade civil assuma essa pauta.
Biotecnologia – O novo Laboratório de Nível de Biossegurança 3 (NB-3) da UEM também foi pauta na reunião de sexta-feira, realizada no Gabinete da Reitoria. Para o secretário, ele pode ajudar a impulsionar um novo ciclo de desenvolvimento econômico da cidade, que se abre a partir da instalação do bioparque em Maringá.
Com investimento de mais de R$ 2.5 milhões em recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o prédio do novo laboratório deverá ficar pronto e entrar em funcionamento ainda neste ano. Será o primeiro com essa classe no interior do Paraná e servirá para pesquisas com agentes patogênicos altamente contaminantes e de elevado risco biológico, o que poderá trazer desenvolvimento de vacinas e medicamentos para doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e protozoários.
“A economia de Maringá está se renovando, se internacionalizando, e a UEM é parceira importante neste processo”, afirma o secretário. Para ele, o NB-3 é apenas a ponta do iceberg, ancorado pelo potencial científico produzido pelos professores e pesquisadores da instituição. “Sabemos que a UEM é referência em vários setores e sua estrutura e expertise são fundamentais no novo modelo econômico da cidade à medida que ampliam a possibilidade de atração de empresas de biotecnologia para nossa cidade”, destaca Cordiolli.
Durante o encontro ainda foram discutidas outras possibilidades de parceria entre a Prefeitura e a UEM, no sentido de aproveitar o potencial científico produzido pelos professores e pesquisadores da universidade em prol do desenvolvimento do setor produtivo, por meio de inovações tecnológicas.
O reitor da UEM agradeceu a visita do secretário e disse que a universidade está pronta para ampliar a parceria e contribuir para desenvolvimento tecnológico e econômico da cidade.