Terminou nesta sexta-feira (12), o 4º Encontro Anual de Extensão Universitária 2021 (Eaex), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A programação ocorreu entre quinta e sexta-feira (11 e 12), paralelo ao Encontro Anual de Iniciação Científica (Eaic), o Eaic Júnior, para estudantes do Ensino Médio, e o Encontro Anual de Ensino de Graduação (Eaeg). O tema dos eventos foi "Ciência, Internacionalização e Fronteiras na Sociedade Contemporânea".
O Eaex foi realizado de forma remota com momentos de palestras além da apresentação de 200 trabalhos em sessões temáticas. Segundo o diretor de Extensão da UEM, Breno Oliveira, “foi tudo muito bom! A programação ainda contou com a palestra sobre inserção da Extensão nos currículos, que foi muito elogiada e teve a participação expressiva da comunidade. Ainda organizamos quatro palestras sobre temas relacionados com a internacionalização da Extensão e sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda da ONU 2030, todas com grande audiência”, registrou Oliveira.
A pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, Débora de Mello Sant’ Ana, disse que o dia 11 de novembro de 2021 traz emoções positivas, porque é muito bom poder mostrar o que a Universidade faz e celebrar as realizações, os resultados, junto aos estudantes e aos demais membros da comunidade universitária.
A professora ainda lembrou que a pandemia nos trouxe reflexões e conclusões das quais ela elencou três. “A primeira é sobre o reforço da necessidade de termos as universidades. Elas têm papéis relevantes e a pandemia nos demonstrou que nós precisamos desses centros de conhecimento, de formação humana, de produção de ciência e, também, de atitudes de divulgação e ações extensionistas. A segunda grande lição é que somos capazes de nos adaptar. As universidades mostraram que é possível se reinventar, flexibilizar e doar-se em prol do bem da humanidade, como foi feito nesta pandemia. O terceiro ponto é que vimos o quanto somos humanos! O quanto, apesar da tecnologia, das possibilidades que a tecnologia nos traz, precisamos da humanidade, precisamos unir mentes, corações e almas como únicas, precisamos uns dos outros, dos abraços, do contato, de nos vermos por inteiro”, alertou a Débora Sant’ Ana.
Autoridades
Na abertura dos eventos, a pró-reitora de Ensino, Alexandra de Oliveira Abdala Cousin, lembrou que “a UEM acabou de completar 52 anos, portanto é uma universidade nova, mas que tem se destacado no cenário paranaense, nacional e internacional, como uma das melhores universidades em diversos rankings oficiais. Isso se deve ao seu caráter público, gratuito e inclusivo, e fundamentalmente ao seu ensino de qualidade, à pesquisa e à extensão de relevância”.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Luiz Cotica, declarou que eventos como os que estavam iniciando naquele momento “são uma celebração à resiliência dos nossos alunos e pesquisadores, servem para mostrar que, quando a nossa comunidade científica se mantém unida, apesar das imensas dificuldades, os resultados continuam acontecendo.”
O representante da Fundação Araucária, o gerente de projetos Nilceu Jacob Deitos, afirmou que os encontros são um momento celebrativo de contemplar, apreciar e reconhecer o bom trabalho da UEM, ao longo do seu meio século de existência. “A Universidade escolheu muito bem essa temática da Ciência, da Internacionalização e das Fronteiras na Sociedade Contemporânea, porque tudo que a ciência faz tem algo diretamente vinculado à concepção de fronteiras e a fronteira, cada vez mais, me convence que é o espaço das aproximações e não das divisões”.
O superintendente Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, declarou que, “sem dúvida nenhuma, a participação do estudante em atividades extracurriculares, em programas institucionais que propiciam o aluno ir além da sala de aula, é o grande diferencial na formação do estudante, é aquilo que diferenciará ao fim da graduação, o estudante que somente passou pela universidade, daquele que efetivamente viveu e aproveitou todas as oportunidades que uma instituição universitária oferece”.
Por fim, o vice-reitor da UEM, Ricardo Dias, disse que, mais do que um momento de celebração, os eventos científicos como os Encontros da UEM, são extremamente importantes porque publicizam os trabalhos que são desenvolvidos pela universidade, através da participação e do trabalho conjunto de professores e alunos.“Também fazem parte do processo de formação dos nossos estudantes, em atividades que vão para além da sala de aula, essas que precisaram se transformar em remotas durante esse período da pandemia, e que possibilitam que esse alunos desfrutem do tripé que a universidade pública oferece no seu processo de formação, que está para além das atividades de ensino, inclui também atividades de iniciação científica e de extensão.”
Os encontros científicos tiveram o patrocínio do CNPq e Fundação Araucária. Confira a abertura completa no canal do Eaic UEM no YouTube. Há ainda a possibilidade de acompanhar a palestra de abertura, “Ciência, internacionalização e fronteiras na sociedade contemporânea”, com o professor Sylvio Roberto Accioly Canuto - Titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e atualmente Pró-Reitor de Pesquisa da mesma universidade.